O projeto-piloto contou com diversas atividades de mobilização e sensibilização. Visitas orientadas ao Aterro Sanitário Municipal, estudantes e pais puderam observar in locu a grande quantidade de resíduos com potencial de reciclabilidade. A presença de resíduo orgânico acondicionado junto a plásticos, vidros, latas e papeis. Foi impactante a diversidade e quantidade de materiais para voltar a cadeia produtiva, se tivessem sido segregados diretamente nas famílias. Foram utilizadas diferentes estratégias educativas, palestras, material educativo, diálogo com catadores, rodadas de conversa com a comunidade e imprensa local.
- A mobilização social no bairro é forte, envolvendo os diversos atores: famílias, profissionais liberais, empresários, Poder Público, catadores, entre outros; - Potencial da Escola selecionada: estudantes filhos de famílias envolvidas nas questões socioambientais do bairro; famílias participam das reuniões da Associação dos Moradores, audiências públicas e sessões da Câmara Municipal de Vereadores; - Presença da Associação de Catadores “Campos de Cima da Serra” nas proximidades da escola e a dificuldade econômica vivenciada pelos catadores locais.
- Ferramenta de Informação e de divulgação sobre a responsabilidade de cada pessoa acerca dos resíduos que produz. Este projeto-piloto transformou-se num elo de ligação entre estudantes, comunidade e catadores. - Encaminhamento de materiais recicláveis para Associação de Recicladores, auxiliando na autonomia financeira e inclusão social dos catadores e contribuindo para o aumento da vida útil do Aterro Sanitário Municipal; - Produção de composto orgânico, a partir do resíduo separado nas residências e sua utilização na agricultura urbana (hortas domésticas); - Gestores públicos das escolas do meio rural do município, que visualizaram o presente projeto-piloto, solicitaram formação 60 professores do campo.
- Conciliar e integrar diferentes saberes e olhares advindos de estudantes, professores, gestores públicos, catadores, comunidade; - Falta de transporte para proporcionar práxis em atividades fora do ambiente escolar; - Falta de recursos humanos com perfil de educadores ambientais na gestão pública; - Consolidar este projeto-piloto para as 40 escolas das redes municipal e estadual de ensino na área urbana e rural do município.
- É importante valorizar o saber popular, que os estudantes trazem de casa; - O que é “lixo” para a maioria das pessoas, constitui-se em fonte de renda para outra parcela da sociedade: os catadores; - O resíduo deve ser segregado, na fonte (família) por dois motivos: cuidado com o ambiente e geração de emprego e renda para outras famílias. São famílias cuidando de famílias; - As ações em Educação Ambiental precisam ser constantemente avaliadas, realimentadas, revitalizadas e readequadas, conforme a realidade do momento.